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Conheça as poucas mulheres que já compuseram o Legislativo lençoense

Nos 76 anos da Câmara, apenas oito mulheres ocuparam vagas no Legislativo

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O dia 15 de novembro de 1968 foi um dia histórico para o Legislativo lençoense, porque foi nesse dia que Lençóis Paulista elegeu sua primeira vereadora.

Acabando com a hegemonia masculina, foi eleita pelo MDB a vereadora Lydia Bertoli Netto, com singelos 141 votos (naquela época, o eleitorado de Lençóis era de 6.326, dos quais 5.466 votaram).

 

A PRIMEIRA VEREADORA (1969-1973)

 

 

Lydia Bertoli nasceu em Lençóis Paulista, no dia 23 de abril de 1937, e era filha de Pilar Nigredo e Domingos Bertoli. Ela se formou em Direito na Faculdade de Direito de Bauru, o que lhe conferiu também o status de primeira mulher a advogar na cidade.

Mas não foi só na advocacia e no Legislativo que Lydia se destacou por adentrar terrenos antes permeados somente por homens. Ela também foi a primeira mulher candidata ao cargo máximo do Executivo em 1976.

Lydia exerceu ainda o cargo de Procuradora do Estado de São Paulo e professora, e, como vereadora, na sexta legislatura da Câmara Municipal de Lençóis Paulista, compôs a Mesa Diretora como 2ª Secretária.

A ex-vereadora faleceu no dia 20 de maio de 2024, aos 87 anos, e deixou uma única filha, Lais Helena Netto.

 

LU MARTINS (1973-1980)

Depois de Lydia, logo na próxima legislatura (1973-1977), foi eleita a segunda mulher vereadora, Maria Luiza Martins, também pelo MDB. No pleito de 1976, foi reeleita para mais quatro anos no Legislativo. Ela é neta do Coronel Joaquim Anselmo Martins.

 

 

SOELY PACCOLA E CLEUZA SPIRANDELLI (1993-2004)

Depois de 77, no entanto, as mulheres só retornaram à Câmara em 1993. Foram mais 16 anos de hegemonia masculina quebrada por Soely Paccola Ciccone, eleita pelo PDS. Ela também teve dois mandatos, nas legislaturas de 1993-1996 e 1997-2000.

 

 

Em 2000, se elegeu Cleuza de Fátima Ribeiro Spirandelli, a quarta vereadora de Lençóis, que ficou no cargo por um mandato. Cleuza já havia disputado as eleições em 1996, mas ficou fora por apenas 12 votos. Em 2008, quando tentou voltar à Câmara, Cleuza não entrou por apenas 7 votos.

 

HOJE (2017-2024)

 

 

Mais 12 anos se passaram, e então, pela primeira vez, os lençoenses elegeram duas mulheres no mesmo pleito, a advogada Mirna Justo e a professora Diusa Furlan. Na mesma legislatura, outra mulher, Irani Gorgonio, exerceu o cargo de vereadora como suplente.

Atualmente, a 18ª legislatura continuou a tendência e elegeu mais uma mulher, Andréia Zaratini. Ela se junta a Mirna Justo, que se reelegeu, e Irani Gorgonio, que também retornou, dessa vez como titular.


Publicado em: 21 de junho de 2024

Publicado por: Comunicação

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Categoria: História da Câmara

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